terça-feira, 18 de setembro de 2018
NEGOCIÁVEL X INEGOCIÁVEL
Na prática dos Asanas (posturas dentro do Yoga), existe o que é negociável e o que é inegociável.
Coluna vertebral = inegociável
Braços e pernas = negociável
A coluna vertebral é a nossa estrutura e sustentação. Ela é flexível; flexiona, extende mas se eu começo a negociar deixando ela posicionada indevidamente, a chance de lesão é grande.
Braços e pernas são membros de apoio e por isso, podemos negociar onde e como podem se posicionar. Por vezes fica mais fácil uma forma ou outra mas é possível fazer modificações.
Assim para mim, depois de um tempo e tropeços aprendi que são as relações - comigo e com o outro.
Existem situações que são COLUNA (inegociável) e outras BRAÇOS E PERNAS (negociáveis).
Quando eu começo a negociar o que para mim é essencial, com o tempo vai causando lesão e pode levar anos para cicatrizar ou mesmo ser irreparável. Meus valores são minha COLUNA e é importante lubrificar, abrir espaço de tempos em tempos para relembrar ou reforçar que eles estão ali.
O que eu considero negociável eu o faço. Já que estou com uma estrutura lubrificada, flexível e inegociável, posso abrir mão do que não é essencial para mim e dessa forma, ter relações mais saudáveis.
O que nas minhas relações é COLUNA?
Por Barbra Muller
sexta-feira, 14 de setembro de 2018
O QUE TE EQUILIBRA?
Quando eu era bebê, minha mãe me levava para a praia e eu comia areia. Então fui ao médico (homeopata) e ele falou que eu estava precisando de TERRA, me receitou calcária na época. Aproximadamente 30 anos depois, estudando meu Mapa Astral, descubro que a TERRA é o elemento que tenho que trazer para o meu corpo diariamente para me manter aterrada e equilibrada. Coincidência? NÃO!
Aquele bebê que eu era, sabia o que precisava instintivamente. Esse é o "pulo do 🐈" para nós adultos: precisamos voltar a nos ouvir.
Claro, que eu não vou para a praia comer areia! Existem milhares de outras coisas que eu posso fazer (e faço) de maneira consciente para me aterrar. O que eu vou trazer daquele bebê é o voltar a me ouvir e não duvidar do que eu ouço e usar meu discernimento como adulta independente para fazer a coisa acontecer.
O NATURAL É ENTRAR EM EQUILÍBRIO!
Comer areia é uma forma de compensar. Eu não tenho a TERRA então, eu compenso comendo-a. Como agora eu consigo resolver minha falta de TERRA de maneira consciente, eu a equilíbrio diariamente porque eu sei que se eu começar a compensar (só fazer de vez em quando), vou ir de um extremo ao outro e isso não é saudável. Deixar faltar algo é um extremo e naturalmente não queremos isso.
Você percebeu que ali em cima eu coloquei "a equilibro diariamente"? Isso porque não existe o equilíbrio eterno. Existe o eterno equilíbrio. A diferença parece sutil mas é gritante! Então o movimento de estar em equilíbrio é a todo segundo. Quanto mais você faz, mais rápido entra nele ... Exige autoconhecimento, disciplina e autoamor.
Por isso eu pergunto para você: o que te equilibra?
Por Barbra Muller
quinta-feira, 13 de setembro de 2018
COMPARAÇÃO X OBSERVAÇÃO
O que o YOGA me ensinou.
Acho que aqui cabe começar pela frase: vc quer aprender pelo amor ou pela dor?
Para mim a dor e o amor são bons termômetros para a as palavras COMPARAÇÃO e OBSERVAÇÃO.
O meu processo começou na dor. Na dor da comparação. Quando você vê algo e se compara imediatamente há um julgamento: bom ou ruim, certo e errado ... E assim eu aprendi e segui fazendo um bocado de tempo.
Acontece que é muito dolorido esse processo porque a bem da verdade, o que você sabe do outro com o qual você está se comparando?
E mesmo com você mesmx. A comparação pode causar dor e te levar a um passado onde você sofreu mais, era mais novo, mais feio, mais bonito, amou mais ... Uma infinidade de adjetivos somados à uma visão de inferioridade ou superioridade. E nesses dois casos, há dor.
Sempre que falamos de Ser, falamos de um observador porque o ato de observar não requer um apego a um outro algo. O observar requer o aqui e agora. E quando estamos nesse tempo, não há outra coisa, alguém ou momento para comparar. É o que é!
Trabalhamos a observação no YOGA o tempo todo e foi no dia-a-dia que comecei a entender o porquê o Amor acontece quando você vira o observador.
O Amor é um sentimento que vamos aprendendo a medida que diminuímos a comparação e por consequência o julgamento e a dor.
Quando não há dor, o Amor pode ganhar espaço e junto com ele todos seus derivados: compaixão, perdão, etc. Poderoso não?
Por Barbra Muller
terça-feira, 11 de setembro de 2018
NOSSO CORPO
"If you LISTEN to your body when it WHISPERS, you won't have to heal it SCREAM."
🍃 Nosso corpo é orgânico, feito de (terra, água, fogo e ar) em movimento - ENERGIA. Essa é a nossa natureza.
🍂 Se algo que precisa estar em movimento ficar parado, então existe um acúmulo. Por isso que todos os dias é preciso escutar a si mesmx com muita atenção e amor (AUTOCUIDADO).
A falta de atenção a nós mesmxs, está diretamente ligada ao nosso desligamento com tudo que é natural.
Quando nos transformamos em 'máquinas', falamos: "quando estragar é só substituir ou remediar". E é assim que nos comportamos e levamos esse pensamento para todas as áreas da nossa vida.
🤔 O que você tem remediado? O que você tem substituído por falta de movimento ou cuidado?
Por Barbra Muller
domingo, 22 de julho de 2018
A PRESENÇA
Você pode fazer os asanas e meditar da forma que seu corpo permitir, mas nunca poderá fazer se não estiver em um estado de presença. Não ficamos inteiros (corpo, mente e espírito) estando com a cabeça no 'passado' ou no 'futuro'.
Assim são as relações para mim. Um estado de presença.
O Osho fala algo sobre as relações que eu considero importante. Relação é verbo (ação) e relacionamento é substantivo (inerte).
Quando se substantiva uma relação (relacionamento), se tira o fluxo de vida e as pessoas envolvidas tendem a enxergar umas as outras como lembranças de um passado e ficam esperando que algo mude no futuro. E o regente é chronos - o tempo linear medido pela QUANTIDADE de horas, dias ...
Uma relação (verbo) permite verificar o fluxo de vida (mudança) que acontece a todo instante nas pessoas envolvidas e essa percepção só pode ocorrer quando estamos presentes (mente, corpo, espírito). O tempo aqui é QUALITATIVO, não medimos pela quantidade de horas ou dias, mas por tempo de PRESENÇA.
Não existe certo ou errado. Mas é importante parar por um instante e refletir: como estão minhas relações ou relacionamentos?
Dica: sempre avaliando primeiro consigo mesmx e depois com o outro (que tende a ser um reflexo).
por Barbra Muller
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